domingo, 18 de outubro de 2009

REDE vai preparar profissionais para Copa e Olimpíadas

O Brasil definitivamente entrou para o calendário e para a história do esporte mundial, com a Copa de 2014 e com os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
REDE vai preparar profissionais para Copa e Olimpíadas Grupo educacional voltado para o esporte pretende chegar a 150 franquias e 20 mil alunos em 2010.
Já vislumbrando essa realidade, um grupo de empresários ligado ao esporte acaba de criar a Rede de Ensino Desportivo, REDE.
Tudo de olho no mercado de esporte e bem estar, considerada a terceira maior indústria mundial.
Atividade que mais cresce no mundo, este setor movimentou US$ 500 bilhões em 2007 e atingirá o patamar de US$ 1 trilhão, em 2012.
A REDE que pretende valorizar o esporte por meio da qualificação dos seus profissionais, nasce com a chancela de um patrono de peso, o professor de educação física Edson Arantes do Nascimento, ou como é mais conhecido, Pelé.
"Cuidar do corpo e da mente é ter uma boa qualidade de vida. Esse é o verdadeiro e maior patrimônio do homem", afirma Pelé.
Outra grande figura por trás desta iniciativa é o seu presidente Waldyr Soares, renomado empresário do setor de esporte, saúde e bem-estar, com 25 anos de experiência e referência na América Latina.
"É a concretização de um sonho de um grupo de empresários de educação que acreditam na ideia da democratização do ensino, com qualidade e excelência", afirma Soares, pensando já na evolução da profissionalização no segmento esportivo em função dos eventos que acontecerão no Brasil nos próximos anos.
Para 2010, Waldyr estima que a REDE terá 100 faculdades parceiras, 150 franquias por todo o Brasil e 20.000 alunos.
A REDE utilizará a tecnologia de a de ensino à distância com cursos telepresenciais de alta capacitação e a interação em tempo real entre professores e alunos, o que garante o caráter democrático do ensino.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC) registra um grande crescimento na modalidade de ensino à distância, no Brasil, com o número de cursos passando de 10, em 2000, para 349, em 2006.

O negócio é superar os obstáculos...




...e aproveitar as oportunidades que vão surgindo ou Criar novas Opções!!
Fonte:www.portalrede.com.br 13/10/2009

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Rio 2016




A decisão final sobre a candidatura do Rio de Janeiro à sede das Olimpíadas de 2016. O assunto dominou esta semana.









Muita gente a favor (dogmáticos e patriotas), muita gente contra (pragmáticos e revolucionários).

Durante muitos anos este debate aconteceu de forma acalorada, porém sem base prática nenhuma, já que nunca tínhamos sediado nenhum evento sequer parecido com os Jogos Olímpicos. Mas isso mudou em 2007 com os Jogos Pan-americanos do Rio.
Neles, tivemos a oportunidade de observar como o nosso país trata este assunto: como planejou e executou o projeto de uma grande competição multimodalidade de âmbito internacional.

Pois bem, diversas interpretações podem ser feitas sobre os fatos, e respeito a todas, mas a minha é que o Pan 2007 destruiu todos os argumentos que poderiam ser eventualmente arrolados para se defender uma nova postulação deste tipo. Numa análise minimamente isenta do que tivemos no ano retrasado, enumero:

1. Os Jogos trarão desenvolvimento urbanístico e de infra-estrutura para a cidade. Mentira: o PAN aconteceu e 95% das obras de infra-estrutura programadas para a cidade sequer saíram do papel. Transporte, moradia, segurança, tudo na mesma;

2. Os Jogos representarão um aquecimento extraordinário para a economia da cidade e até do estado. Mentira: custando cinco vezes mais do que o planejado, e precisando de forte ajuda federal, não consegui encontrar números consistentes (taxa de emprego, renda “per capita”, investimentos de médio e longo prazos) deste aquecimento no caso do PAN. Foi aquele entusiasmo apenas dos dias das competições.

3. Os Jogos deixarão um valioso legado de estruturas esportivas a serem utilizadas após os jogos pela população e/ou atletas brasileiros. Mentira: o complexo Maria Lenk e o velódromo da Barra estão “abandonados”, o Engenhão e o Ginásio Poliesportivo subutilizados sem nenhuma perspectiva de melhora, o Vôlei de praia foi realizado em arena desmontável e o Beisebol foi jogado num campo que já existia e que alagou durante as chuvas nos jogos.

4. Os Jogos favorecerão uma mudança na estrutura esportiva nacional, estadual e municipal, como novas políticas públicas de incentivo à iniciação esportiva e ao esporte de alto nível. Mentira: o PAN rolou até sem muitos erros e nada disso aconteceu. Nossos políticos e dirigentes estão muito mais preocupados com os próprios bolsos e em alimentar seu ego do que com o país.

5. Os Jogos favorecerão o envolvimento da população com outras modalidades esportivas, induzindo a população brasileira a diversificar suas preferências esportivas. Muito relativo: nos dias das provas até acontece algum envolvimento (claro!), mas acabou e voltamos a ser o país do futebol. Já está provado que para ser uma potência Olímpica, muito investimento sério e bem focado é necessário. Mesmo que num rasgo de patriotismo de nossos políticos estes investimentos fossem aprovados, a nossa endêmica corrupção nunca permitiria que eles gerassem bons resultados.

6. Todas as cidades que fizeram Olimpíadas se deram bem e saíram fortalecidas. Nem sempre: em Barcelona isso de fato aconteceu, mas em Atenas não. Montreal (primeiro mundo, heim!) 1976 enfrentou problemas e foram num desastre financeiro, pois de uma estimativa inicial de custo de US$ 310 milhões, as despesas atingiram US$ 1,5 bilhão, acarretando o descontentamento da população canadense e levando o Canadá a passar décadas até conseguir quitar os débitos contraídos para a organização do evento.

Bem acho que chega! Tirem suas próprias conclusões.