domingo, 30 de agosto de 2009

Jogos Adaptados

Temos observado nos últimos anos uma crescente procura de crianças e adolescentes pelas “escolinhas” ou centros de iniciação esportiva, devido, entre outros motivos, a crescente urbanização, que tem entre outras conseqüências, a diminuição dos espaços livres voltados as práticas de atividades físicas próprias da infância, aliado também pela crescente valorização do esporte como promotor de saúde e transmissor de valores salutares .
Estes aspectos, infelizmente, algumas vezes não passam de falácias, visto que em alguns casos, a ânsia pela vitória fala mais alto, utilizando de programas de treinamento muitas vezes não compatíveis com características e necessidades bio-psico-sociais da faixa etária.
Na prática são identificados vários fatores:
  • como a busca de resultados a curto prazo
  • especialização precoce
  • carência de planejamento
  • fragmentação do ensino dos conteúdos.

No entanto, o ensino dos esportes coletivos deve ser concebido como um processo na busca da aprendizagem prazerosa, tornando-se necessário a procura por pedagogias que possam superar as metodologias já existentes, principalmente as tradicionais, com a mera repetição de gestos dos fundamentos das modalidades.
Assim, observarmos uma valorização considerável do esporte como promotor de saúde e desenvolvimento social, o que conseqüentemente gera discussões sobre as metodologias de ensino-aprendizagem dos esportes com inúmeros temas a serem debatidos.

Portanto, é de fundamental importância a inclusão na pedagogia da iniciação esportiva, a aprendizagem através dos jogos adaptados, modificando:
  1. a dimensão do campo de jogo
  2. o tempo de duração
  3. as distâncias
  4. os materiais
  5. as regras
  6. o alvo e o instrumento
  7. devendo ser adequados ao tipo de atividade
  8. a idade
  9. as etapas da aprendizagem
  10. e o nível de maturação dos praticantes .

Desenvolvimento da criança

O desenvolvimento do ser humano envolve três dimensões:

  • psicomotor
  • cognitivo
  • afetivo-social .
Os três estão indissociavelmente interligadas e sua divisão é meramente didática, e considera-las como tal é fundamental para um formação integral do aluno.


A criança e o adolescente devem ser considerados como seres únicos e particulares e não como adultos miniaturas e devem ser respeitados em suas várias fases de desenvolvimento, assim como em seus anseios, temores, expectativas e necessidades.

Dimensão Psicomotora
Este domínio envolve a organização do corpo e do movimento do indivíduo no tempo e no espaço. Neste aspecto Farinatti (1995 p. 35) cita que:
“O repertório de movimentos de uma criança reflete mudanças universais, sistemáticas e sucessivas, fruto do amadurecimento das estruturas do sistema nervoso central e de sua integração com o sistema motor”.
Este domínio está relacionado com os fundamentos técnicos, bem como com as capacidades físicas e coordenativas.
A capacidade motora é um dos eixos fundamentais para o rendimento esportivo, fazendo com que o iniciante possa estar apto a organizar da melhor forma possível uma composição complexa de qualquer movimento, a fim de permitir as partes do corpo trabalharem coordenadamente .

Os jogos recreativos na iniciação são importantes na medida em que propiciam o desenvolvimento das capacidades físicas e coordenativas, além da aprendizagem e do aperfeiçoamento dos fundamentos técnicos específicos da modalidade esportiva, contribuindo para a melhoria do domínio psicomotor

Dimensão Cognitiva
Esta dimensão envolve todos os processos cognitivos ou do pensamento (raciocínio).
Nesta dimensão é muito importante a capacidade de perceber e antecipar os estímulos, a fim de gerar uma tomada de decisão eficaz .
Nesta dimensão, que tem relação direta com o intelecto e raciocínio, Greco e Benda (1998) considera alguns componentes, como:
  • percepção
  • antecipação
  • tomada de decisão
  • memória motora
  • imaginação do movimento
  • e capacidade de reação como pilares para o aprendizado de soluções de problemas
  • e desenvolvimento da capacidade tática.

Portanto, o domínio cognitivo tem uma relação direta com as movimentações táticas ofensivas e defensivas, ou seja, com uma perspectiva do desenvolvimento da competência objetiva , que seria a capacidade do aluno se apropriar de conhecimentos e noções do jogo que lhe permita realizar este de forma própria e eficiente.

Dimensão Afetivo-Social
Este domínio diz respeito ao agir, interagir e reagir com outras pessoas, envolvendo sentimentos (Guerra, 1996). Como o homem é um ser social, que vive em comunidade, ele tem que se relacionar com outras pessoas, neste relacionar-se com o outro, surgem inúmeras situações de conflitos, que são importantes na medida em que se possibilitem aos alunos tenta-las resolver, desenvolvendo suas competências comunicativas e sociais .

Segundo Mutti (2003), a criança ao se envolver com a prática esportiva se envolve com um plano social mais amplo do que familiar, e isto é importante, pois a criança sente a necessidade de pertencer a um grupo, realizar trabalhos em equipe e conseguir êxitos sociais.
Neste sentido, os jogos recreativos colocam o iniciante frente a desafios sociais a serem vencidos, pois ele tem que resolver problemas que o jogo lhe apresenta de forma coletiva e individual, discutindo/estabelecendo regras e agindo de comum acordo com os colegas da equipe.

O papel do professor
O processo ensino-aprendizagem da iniciação esportiva está diretamente relacionado com o professor, pois é ele que orienta e estimula os alunos. Assim, o desenvolvimento do planejamento de trabalho depende muito de sua atuação, principalmente da sua conduta profissional e dos objetivos que ele pretende alcançar com o processo; de seus princípios pedagógicos; da filosofia de trabalho; do respeito pelos interesses; das individualidades; e, das características de cada aluno.
O professor deve aliar o conhecimento teórico com o prático, exercendo liderança para que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva de forma eficiente.
Para isso, são necessários:
  • equilíbrio emocional;
  • organização;
  • capacidade de transmitir bem seus conhecimentos;
  • um relacionamento equilibrado com seus alunos.
Cinco são os aspectos que devem ser considerados na implementação do planejamento de trabalho:
Saber o que ensina:
conhecer e dominar com suficiência todos os aspectos inerentes aos assuntos fundamentais da modalidade esportiva, de forma a respeitar o tempo apropriado para a estimulação de cada qualidade física.
Saber como ensina: saber transmitir os seus conhecimentos e ser capaz de motivar e estimular os alunos, para que eles os apliquem com interesse e entusiasmo, tendo claros os objetivos aos quais quer alcançar;
Saber aplicar as técnicas e os métodos adequados no treinamento e na aprendizagem: saber o momento e, em qual atividade, determinado método de ensino é mais eficiente e se a atividade proposta está de acordo com o nível de maturação do aluno, levando em conta as fases sensíveis do desenvolvimento e as necessidades e interesses dos alunos.
Saber intervir na educação dos alunos: desenvolver as qualidades de modo a participar na formação do caráter e da personalidade do aluno.


Em especial, demonstrando uma posição ética e de compromisso com a transformação social.


Estar aberto as experiências e espectativas dos alunos: valorizar e oportunizar a participação ativa dos alunos durante o desenvolvimento das atividades, o professor deve abandonar a postura de detentor do conhecimento, e abrir possibilidades para novas interpretações e soluções de problemas não previstos .
A atitude do professor condiciona a aprendizagem de todos os fatores inerentes à prática dos esportes.

Não se deve valorizar excessivamente o sucesso e ou fracasso, além de ser tolerante e paciente diante das dificuldades e dos erros, pois cada pessoa aprende de forma individualizada e num ritmo próprio.

Por isso, deve informar corretamente qual o erro cometido pelo aluno e passar informações e tarefas claras e objetivas que facilitem a sua correção.

Para Mutti (2003) os alunos aprendem muito mais rapidamente quando têm a exata noção do objetivo que se pretende atingir, e neste ponto o professor precisa ser bastante claro em suas explicações e estar sempre disposto a oferecer o máximo de suas possibilidades. A auto-estima é importante, pois, além de favorecer a aprendizagem, fazendo com que o iniciante tenha a capacidade de desempenhar com coragem, confiança e segurança uma determinada tarefa, contribui para que ele si sinta bem socialmente.

No que se refere à forma de relacionamento com os outros, é importante salientar a necessidade de interação com o grupo e/ou companheiro dentro do processo ensino-aprendizagem.
É importante frisar que a iniciação esportiva cumprirá adequadamente a sua função quando se fundamentar em princípios pedagógicos e estiver em consonância com o crescimento e desenvolvimento infantil, respeitando as características, anseios e necessidades do iniciante, bem como os níveis ótimos de cada faixa etária, facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento esportivo e pessoal (Paes, 1989; Freire, 1998).

Jogos Adaptados

Um dos maiores desafios no trabalho de iniciação esportiva é manter a motivação dos alunos no desenvolvimento de todos os componentes que envolvem a prática das modalidades esportivas, tanto no que se refere aos fundamentos técnicos, quanto das movimentações ofensivas e defensivas.


É comum o aluno desejar apenas praticar o jogo formal, o que interfere na evasão das escolinhas.

O professor, independentemente do objetivo, quando planejar o trabalho, deve incluir todos os componentes inerentes à modalidade esportiva que estiver sendo desenvolvida, em consonância com um perfil lúdico .


Neste sentido, torna-se necessário selecionar os métodos de ensino que melhor se enquadrem para uma determinada atividade, buscando novos procedimentos pedagógicos, com vistas a facilitar o aprendizado.

Do ponto de vista metodológico, devem-se ser levados em conta alguns aspectos como: número de alunos no ataque ou na defesa e quanto aos materiais utilizados (que deve ser o mais variado possível), a fim de criar variações na estrutura das regras, como dimensão do gol, do campo, da quadra ou zonas delimitadas .

Na sua estrutura, é importante que eles tenham uma seqüência objetiva, construída a partir de aspectos metodológicos, partindo do mais simples para o mais complexo e do fácil para o difícil, e cada vez mais com velocidade.


Isto dependerá do nível de habilidade técnica do grupo, da experiência motora, da capacidade cognitiva e dos objetivos a serem alcançados.

A aprendizagem e o aperfeiçoamento dos fundamentos técnicos dos esportes coletivos são importantes e fundamentais para o processo de ensino, entretanto, se o professor não aplicar um método que motive seus alunos para o desenvolvimento destes fundamentos, sua aula pode se tornar desinteressante, levando o aluno à não participar das atividades.

Um dos métodos mais eficientes na motivação dos alunos são os jogos adaptados que, quando trabalhados de forma simultânea com os conteúdos ministrados, contribuem para a melhoria da aprendizagem .

O ensino dos fundamentos técnicos e das movimentações tático-ofensivas e defensivas torna-se mais atraentes, bem como a aprendizagem mais dinâmica.

Os alunos resolvem problemas, encontrando diversas soluções e desenvolvendo seu raciocínio através de estímulos e desafios.
Contudo, o jogo deve desenvolver-se num programa integral de educação do indivíduo, devendo ser praticado de uma forma construtiva e não como uma série de atividades sem sentido, tendo como objetivos o desenvolvimento de capacidades físicas, coordenativas e intelectuais.

Bem como, deve dar condições de que o aluno possa se apropriar destes em seus momentos de lazer, dando vazão as suas necessidades de movimento e expressão.
Assim, surge a proposta para o ensino do futebol, tomando como referência a idéia do jogo, no qual as situações de exercícios da técnica aparecem claramente nas situações táticas, simplificando o jogo formal para jogos reduzidos e relacionando situações de jogo com o propriamente dito.
Na aprendizagem dos fundamentos técnicos dos esportes, a vantagem dos jogos é que os alunos parecem aprender mais quando podem se movimentar, ao invés de ficarem executando um determinado fundamento de forma estática e/ou monótona.
Os elementos da técnica e tática podem ser trabalhados especialmente na formação básica dos alunos que estão se iniciando nos esportes, introduzindo atividades para o aperfeiçoamento dos movimentos, a fim de que, mesmo diante da velocidade e da ansiedade do jogo, possam praticar corretamente os fundamentos específicos da modalidade.
Os jogos permitem a repetição de determinados momentos de uma partida, para que cada aluno tenha maior contato com a bola e se envolva mais vezes na resolução de um desafio técnico ou tático.

Conseqüentemente, aumenta a intensidade da aula, tornando-a mais interessante.

Através da variação do número de alunos, um exercício de passe pode ser simplificado. Ao mesmo tempo, a desproporção numérica intensifica o trabalho de defesa.
Daí a importância dos jogos como método eficiente para o processo ensino-aprendizagem dos esportes, pois o entusiasmo de aprendizagem e a prontidão de entrada e de rendimento geralmente são grandes .

Alm disto, a participação em grupo representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para os alunos e uma preparação para a vida coletiva, em especial, quando esta participação esta de acordo com princípios de cooperação e discussão/transformação dos conflitos que emergem do convívio em grupo.

Neste sentido, cabe ao professor analisar a potencialidade educativa dos diferentes jogos e o objetivo que se deseja desenvolver.
Considerações finais
A iniciação básica dos esportes é uma das etapas mais importantes que pode ocorrer em escolinhas e clubes.
É nesta etapa que o praticante vai adquirir os conhecimentos e as capacidades físicas, técnicas e táticas necessárias para a prática das modalidades esportivas.
Os jogos adaptados têm um papel fundamental neste contexto, na medida em que proporciona uma formação mais multilateral e contribui para a assimilação dos fundamentos técnicos e das movimentações táticas básicas ofensivas e defensivas do futebol.

Atribui-se ainda aos jogos recreativos a possibilidade de respeito a individualidade e aos interesses dos praticantes, tornando o aprendizado fundamentalmente mais lúdico, dando a oportunidade dos alunos participarem mais ativamente do processo de ensino-aprendizagem.
Entretanto, na prática, são identificados vários fatores, como:

  • a busca de resultados em curto prazo;
  • especialização precoce;
  • carência de planejamento;
  • fragmentação do ensino dos conteúdos.
Desta forma, o ensino dos esportes coletivos deve ser concebido como um processo e sua prática devem possibilitar intervenções quanto à cooperação, convivência, participação e inclusão compatíveis com características e necessidades bio-psico-sociais de cada faixa etária.

Nota
Ao menos uma parcela da população que podem pagar pela prática esportivas, ou ainda aquelas crianças e adolescentes que são amparados pelos projetos governamentais e pelas ONG’S.

Exemplo de jogos adaptados
1- Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
2- Material: 15 Balões por equipe.
3- Desenvolvimento:- O animador divide o grupo em equipes. Cada uma delas escolhe umrepresentante para o concurso de "Mister Balão".
A um sinal do animador,cada equipe procura "rechear" seu candidato até que fique repleto de balões.Dispõem de três minutos para executá-lo. Ganha a equipe que conseguir"rechear"seu representante com o maior número de balões.
O exercício é epetido por diversas vezes.
Referências bibliográficas
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Kunz, E. Educação física ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
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Mutti, D. Futsal: iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003.
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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Técnicos terão de fazer curso e obter uma licença da CBF para exercer a profissão Pelo menos é o que a CBF pretende fazer no futuro, ainda que não t

Responda rápido oque estes técnicos têm em comum?

Se você respondeu formação acadêmica acertou.Mas a grande maioria não é assim. O assunto é Polêmico, pois nem sempre técnicos vencedores tem uma formação formal alguns repetem oque aprenderam enquanto jogadores ou torcedores.


Técnicos terão de fazer curso e obter uma licença da CBF para exercer a profissão

Pelo menos é o que a CBF pretende fazer no futuro, ainda que não tenha definido datas para que a medida se torne uma exigência. Seguindo orientação da Fifa, a entidade que comanda o futebol verde-amarelo iniciou o trabalho para regulamentação dos treinadores, conforme noticiou o jornal a Folha de S. Paulo nesta terça-feira.

A intenção da CBF é que o diploma e a licença sejam obrigatórios em breve.



O pontapé inicial já foi dado. No fim de 2008, a CBF acertou parceria com a PUC de Minas para montar um curso de treinadores de futebol.


A estrutura ainda está em fase experimental, com três módulos: para técnicos de crianças, de adolescentes e de jogadores profissionais.


Cada um tem 320 horas de aulas.

O primeiro módulo para crianças já começou em julho deste ano, o segundo está previsto para janeiro de 2010 e o destinado a profissionais deve ter início na metade do ano que vem.

Em um primeiro momento, os que quiserem participar do curso terão de atender a algum destes pré-requisitos:

  • ter diploma em algum curso de nível superior, preferencialmente em Educação Física;
  • ser um ex-jogador com experiência na função de técnico;
  • ter exercido a profissão durante um bom tempo
  • ou ser federado em seu Estado.


Depois, os novos pré-requisitos serão reavaliados e podem sofrer modificações.


Os técnicos terão aulas como legislação esportiva, primeiros socorros em medicina esportiva, psicologia, gestão esportiva, entre outros temas.


Agora é torcer para que o salário milionário destes profissionais também cheguem aos demais colegas da área, pois a grande maioria já fez tudo que eles ainda vão fazer.

Fonte:Globo Esporte.com.br 19/8/2009